17 de janeiro de 2014

Palácio das Necessidades

Palácio das Necessidades (1743-1750)

«Este palácio, erguido no reinado de D. João V, entre 1743 e 1750,que tem sido atribuído a Caetano Tomás de Sousa, integra-se num conjunto monumental classificado como Imóvel de Interesse Público (abrange a fachada palaciana, a capela e torre sineira, a fonte localizada em frente da capela, todo o edifício conventual e os respectivos jardins e parque envolvente).Residência real durante mais de um séc., recebeu a partir de meados do séc. XX o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Trata-se de uma construção barroca, desenvolvida segundo planta muito articulada em torno de 2 pátios quadrangulares, cujo alçado principal, constituído por 3 corpos delimitados por pilastras, surge rasgado por 24 janelas de peito no piso térreo e outras tantas de sacadas sobrepujadas de ática no piso nobre. No interior destacam-se as escadarias de acesso ao andar nobre e as sucessivas salas temáticas, decoradas com estuques, pinturas murais, talha, mármores, azulejos, esculturas e telas. Este conjunto integra a Capela de N. S. das Necessidades, anterior ao palácio, de frontaria avançada formando galilé, com torre sineira, cuja fachada, rasgada por uma porta encimada por relevo de mármore figurando a padroeira, exibe estatuária de José de Almeida e Alessandro Giusti, e ainda um edifício conventual da Ordem de S. Filipe Néri, doado aos Padres do Oratório. Jardins e uma tapada de 10 hectares englobam o conjunto edificado. O Palácio integra a classificação como Imóvel de Interesse Público do Conjunto do Palácio das Necessidades, publicada em Decreto n.º 8/83, DR, I Série, n.º 19, de 24-01-1983»


Fonte: CML