25 de novembro de 2012

Arquitectura Renascentista


O Homem da Renascença ou o espírito renascentista evoca as qualidades intrínseco ao ser humano. O progresso do Homem ao nível científico, espiritual e social torna-se um objectivo importante para este período. O Classicismo, redescoberto, e o Humanismo surgem como o guia para a nova visão de mundo que manifesta-se nos artistas do RENASCIMENTO.
O modelo teórico da Arquitectura renascentista baseava-se formalmente numa síntese entre o empirismo e o idealismo fundado na obra teórica de Vitrúvio, cujos princípios estabelecidos pelo tratadista romano chegaram até aos nossos dias no tratado De Architectura. A demanda pela simetria, pela perspectiva e pelos valores da arquitectura clássica greco-romana, os arquitectos, assim como outros artistas do Renascimento, associavam a uma série de conceitos matemáticos pitagóricos para o estabelecimento de proporções a filosofia platónica que para eles eram essenciais para a conquista da beleza (venustas), da funcionalidade (utilitas) e da solidez estrutural (firmitas), os "três pilares" da sua norma.
Em 1570, Palladio apresentou o seu próprio tratado, Quattro Libri dell'Architettura, cuja repercussão se tornou quase tão vasta quanto o de Vitrúvio.


Arquitectura Renascentista


Elementos Clássicos

Sobreposição de ordens arquitectónicas (dórica, jónica e coríntia)
Arco de volta perfeita
Frontão
Abóbada de berço
Cúpula

Inovações do renascimento

Equilíbrio geométrico
Simetria das formas e volumes
Horizontalidade conseguida através de elementos como cornijas, frisos e balaustradas.